A periodicidade da revisão preventiva dos componentes do sistema de arrefecimento  varia para cada fabricante, devendo-se consultar o manual do veículo.

A inspeção do sistema de arrefecimento deve ser realizada anualmente ou a cada 10 mil quilômetros percorridos. Deve-se verificar o nível do aditivo de radiador, bem como o estado de limpeza do reservatório. A integridade e preservação dos demais componentes também deve ser inspecionada.

Recomenda-se que, na revisão preventiva, seja realizada a limpeza do sistema de arrefecimento e a troca do fluído de arrefecimento, os quais, em média, devem ser realizados anualmente ou a cada 10 mil quilômetros percorridos

É interessante destacar que o condutor ou passageiro deve evitar abertura da tampa do reservatório de expansão, visto que, se o veículo estiver com a temperatura elevada, a pressão interna do reservatório pode expelir violentamente a tampa e o líquido, gerando riscos de acidente a quem estiver próximo. A inspeção deve ficar a cargo de profissionais especializados.

Além disso, vale ressaltar a importância dessa inspeção. Isso porque, à medida que não há o devido resfriamento do motor, gera-se um risco elevado de superaquecimento. O superaquecimento, por sua vez, pode danificar o cabeçote do motor, queimando a junta e danificando válvulas. Em última instância, pode, inclusive, danificar irreversívelmente o bloco do motor.  O serviço de retífica de um cabeçote pode custar mais de 10 mil reais. Ou seja, é elevado o prejuízo de ordem financeira que pode advir da falta de manutenção do arrefecimento.   

Há indícios de mau funcionamento do sistema de arrefecimento perceptíveis ao condutor. Fique atento aos seguintes sinais e agende uma revisão corretiva conosco: