O óleo lubrificante possui função primordial em motores de veículos automotivos. Isso porque, exerce o papel de lubrificar e permitir a mobilidade das peças internas, evitando atritos e preservando a durabilidade do motor.
Além disso, reduz a emissão de gás poluente, atua no controle de temperatura (evitando o superaquecimento do motor); bem como, exerce papel importante na economia de combustível, visto que as peças do motor, quando devidamente lubrificadas, tendem a operar consumindo menos energia e, por conseguinte, menos combustível.
Na inspeção preventiva, deve-se verificar o nível de óleo por meio da vareta, bem como a quilometragem percorrida desde a última troca ou o tempo decorrido. A coloração demasiadamente escura do óleo também pode ser um indicativo de que óleo vem perdendo as suas propriedades químicas originais.
A periodicidade da revisão preventiva para troca do óleo varia para cada cada fabricante, bem como de acordo com a intensidade de uso do veículo, devendo-se consultar o manual do veículo. Em média, recomenda-se a troca de óleo anualmente ou a cada 10 mil quilômetros percorridos. Para veículos submetidos a condições severas de uso, recomenda-se a troca a cada 6 meses ou a cada 5 mil quilômetros percorridos.
Há indícios de mau funcionamento do veículo em decorrência de ausência de óleo de motor que são perceptíveis ao condutor (seja por ausência de troca de óleo na revisão preventiva, seja por algum vazamento de óleo). Fique atento aos seguintes sinais e agende uma revisão corretiva conosco:
Os óleos lubrificantes para automóveis são de três tipos: mineral, sintético ou semissintético. Deve-se consultar o manual do veículo, a fim de verificar qual o tipo é mais indicado para o seu veículo.
O óleo mineral é mais tradicional e possui preço mais acessível, comumente utilizados em veículos mais antigos. É fabricado por processo de refino de óleos básicos do petróleo, sendo mais indicado para curtas distâncias e possuindo durabilidade menor (em média, 5 mil quilômetros). O óleo sintético é produzido por meio de combinação de óleos sintéticos (fabricados em laboratórios), obtidos por processo de refino severo do petróleo mais aditivos. Apresenta nível baixo de oxidação, o que lhe confere maior durabilidade. É normalmente utilizado em veículos modernos. Por fim, o óleo semissintético decorre da mistura de óleos básicos minerais com óleos sintéticos aditivados. Tem preço e qualidade intermediária. A grande vantagem de óleos sintéticos e semissintéticos é de possuirem tecnologia que evita a formação de depósitos, borras e verniz, mesmo em altas temperaturas. Além disso, possuem uma longevidade maior que o óleo mineral.
Além da classificação por tipo, há a classificação de óleo por viscosidade (ex. 5W30, 15W40, etc). Deve-se consultar o manual do veículo, a fim de verificar qual é a viscosidade indicada para o seu veículo. O grau de viscosidade define se o óleo é mais fluído ou suficientemente espesso, tanto em baixa, como em alta temperatura. Quanto menor o valor indicado para baixa temperatura, mais fácil fica para a partida do motor. Os óleos multiviscosos são os mais utilizados no mercado, por isso utilizaremos estes como exemplo ilustrativo para compreender a nomenclatura mencionada acima (5W30, 15W40, etc). A viscosidade do óleo 5W30, por exemplo, indica no 5W a viscosidade do óleo em baixa temperatura (momento da partida do motor). Quanto mais baixo este primeiro número, maior será a fluidez do óleo, o que confere maior proteção nas partidas à frio, já que essa característica de maior fluidez faz com que o óleo circule com mais facilidade. Já o Segundo número diz respeito a viscosidade em alta temperatura. O “30” do 5W30, por exemplo, indica que o óleo adquirirá uma espessura determinada, quando o motor atingir uma temperatura mais elevada, no intuito de proteger o motor.